Com quem deixar o bebê após a licença maternidade?

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com quem deixar os filhos pilulas maternas

Vovó, babá ou creche?

Antes mesmo de acabar a licença maternidade, pensar no momento em se separar do nosso bebê tão pequenino, já aflige o nosso coração. E muitas mamães ficam na dúvida se é melhor colocar logo na creche ou esperar estar mais crescidinho. E se esperar, com quem fica o bebê? É melhor contratar uma babá ou recrutar a vovó? Pensando nestas dúvidas vou trazer neste post os prós e contras de cada escolha, para ajudar os pais que ainda estão indecisos a tomarem essa difícil decisão.

Vovó

Prós:

Deixar o pequeno com a vovó ou outro membro da família, pode dar mais segurança para a mamãe voltar ao trabalho, já que o filho estará sob os cuidados de alguém que ela confia e sabe que o ama muito! É também a opção mais barata, e geralmente passa os mesmos valores familiares que os seus.

Contras:

Apesar dos pais irem trabalhar mais tranquilos, esta opção tem alguns contras também. Você pode ter dificuldades em estabelecer regras, ou chamar atenção se algo estiver muito flexível no comportamento ou alimentação. Ou se os avós estiverem querendo educar o pequeno do seu jeito, às vezes de forma ultrapassada… Que avós não gostam de mimar os netos? E você acaba em uma sinuca de bico…

Também tem a sobrecarga que esta responsabilidade pode causar, afinal ficar o dia inteiro com uma criança pode ser muito cansativo para os mais idosos (até pra gente às vezes é! rsrs). E fora que transforma completamente a vida deles, que já trabalharam a vida toda e podem agora ter planos de fazer outras coisas para si próprios.

Babá

Prós:

Ficar em casa com uma babá tem um lado positivo, em que a criança permanece em um ambiente que já está acostumada e tem atenção exclusiva da cuidadora.

Contras:

O lado negativo fica por conta da dificuldade de lidar com toda a burocracia de um processo de contratação de profissional no Brasil, o alto custo, a demora no estabelecimento de uma relação de confiança (o que pode render algumas noites de insônia), além de ter de lidar com o que fazer em casos de faltas, férias, etc.

Esta opção também esbarra na perda de oportunidade de socialização da criança, que fica restrita ao convívio de adultos.

Dicas: neste caso procure dar preferência à profissionais com experiência em escolaridade e primeiros socorros, para que possam atuar em eventuais necessidades. E evite trocar muitas vezes a profissional, pois a criança cria um vínculo e pode ser estressante ou confuso ter que realizar várias adaptações com pessoas diferentes.

Se você tem intenção de contratar uma babá somente até 1 ano do seu filho, pense bem. Em geral, as crianças que entram na creche com mais de 1 ano possuem mais dificuldades de adaptação do que as que entram bem novinhas. Isso porque já entendem mais que está havendo uma “separação” e tendem a sentir mais.

Creche

grupo de crianças - pilulas maternas

Prós:

Ambiente confiável, com variedade de profissionais que vão orientar e atuar nas diferentes fases do seu bebê, oferecendo estímulo correto para cada idade. A criança que frequenta creche geralmente apresenta bom desenvolvimento neuropsicomotor, aprendizado mais rápido (pois aprende por imitação) e maior independência.

Além disso, tem muitos amiguinhos da mesma idade para brincar e aprender a socializar. Especialistas indicam que, principalmente após um ano de idade, a convivência com outras crianças é muito importante para os pequenos.

Contras:

Algumas crianças estão sujeitas a ficar mais doentes, pois são mais expostas à vírus e bactérias “trocadas com os amiguinhos”. Mas sobre este item, minha opinião pessoal (baseada na conversa com outras mamães), é que isso varia muito de criança para criança. A genética e predisposição da criança de ter algumas enfermidades (como doenças respiratórias, por exemplo) podem ser mais determinantes do que a possível exposição às doenças. E fora que, aquelas que já tem um irmãozinho mais velho que frequenta escola, também está exposta aos vírus “carregados” pelo(a) maior.

Se você passa muito tempo no trânsito, pode ser desgastante ficar tanto tempo longe de casa.

Conclusão

No meu caso, eu já tinha decidido na gravidez que Marina iria pra creche, e assim ocorreu quando ela tinha 5 meses. E não me arrependo, hoje mantenho minha opinião. Eu acredito que esta foi a melhor opção pra gente, mesmo que seja sofrida (e é mesmo) no início. É muito gostoso ver as crianças desenvolvendo e crescendo uma amizade fofa entre elas!

Este é mais um daqueles dilemas em que eu repito o mantra: “Siga seu coração!”. Dito isso… avalie bem, tome uma decisão em que esteja confortável, e não olhe para trás. A maioria das nossas culpas são criadas porque duvidamos de nossa capacidade de decisão, mas tenha em mente que você fez o que achou melhor para sua família naquele momento. Fique firme neste pensamento e evite sofrer (mais) com a escolha. E se a sua decisão passar a incomodá-la, não há problema nenhum em revê-la. A melhor decisão é aquela que deixa o coração dos pais tranquilo.

Beijinhos

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