Sou uma viciada em café, confesso… e quando engravidei da Marina uma das coisas mais difíceis foi abrir mão deste hábito. E o motivo para esta mudança foi a recomendação que a gestante substitua o café normal pelo descafeinado ou se mantenha dentro do limite de 200mg diários (menos de duas xícaras diárias). Eu prefiro pecar pelo excesso e cortar ou substituir pelo descafeinado, pois outros alimentos como chá verde, cacau, guaraná, mate e refrigerante, também possuem cafeína.
Esta recomendação existe porque o café faz com que vasos e artérias se contraiam, diminuindo o fluxo sanguíneo para a placenta e reduzindo o fornecimento de alimento e oxigênio para o feto, o que pode aumentar o risco de aborto.
A cafeína atravessa a placenta, podendo atingir o líquido aminiótico e a corrente sanguínea do bebê. Como o fígado do feto ainda não está maduro, pode ter dificuldade em metabolizar a substância. Outro problema que o café pode causar é arritmia pois a substância aumenta a frequência cardíaca do bebê.
Para aquelas que consomem café em excesso (como eu) é possível observar alguns sintomas da abstinência nos primeiros dias, como tontura, dor de cabeça e fadiga. A melhor maneira para reduzir estes efeitos é diminuir aos poucos a ingestão dos alimentos que contém cafeína (inclusive chocolate). Você pode substituir o café normal pelo descafeinado, e reduzir a concentração do chá (deixando o saquinho menos tempo na água).
O consumo de refrigerante também deve ser reduzido ou eliminado, pois acidificam o sangue e reduzem a absorção de cálcio, nutriente envolvido no crescimento dos ossos. Além disso, muitos refrigerantes possuem o corante amarelo tartrazina, associado a alergias respiratórias.
Beijinhos
Adorei o texto, eu também era louca por café, e desde de quando descobri que estava grávida enjoei de café e não consigo mais tomar…. Engraçado isso, parece que meu corpo reconheceu como algo ruim…
Nosso corpo é perfeito não é mesmo? 😉